Material
Extraído dos Cadernos Pedagógicos da UDESC
CONTEÚDO
E METODOLOGIAS DO ENSINO DE CIÊNCIAS
Elaboração
Isabel Cristina da Cunha
Isabel Cristina da Cunha
Janice
Miot Silva
Marise
Borba da Silva
Colaboração
Maria Juliani Nesi
Maria Juliani Nesi
Florianópolis,
junho de 2003.
O DESENVOLVIMENTO DA BIOLOGIA COMO CIÊNCIA E COMO
DISCIPLINA CURRICULAR
Objetivo específico: identificar o objeto de estudo da Biologia como o fenômeno vida em toda a sua diversidade de manifestações, e que deve ser objeto de estudo desde a educação infantil.
A Biologia (Do grego bíos, «vida» + lógos, «tratado») é a ciência que estuda os seres vivos em suas relações, os fenômenos vitais e as suas Ieis. Mas, o termo Biologia, como tal, só foi criado em 1802.
Desde a
Antiguidade, o homem vem se perguntado como, onde e quando teria surgido a
vida. Não se tinha a idéia de como as coisas vivas funcionavam. Foi com o
florescimento da cultura na Grécia que se produziu um salto qualitativo no
progresso de um campo do saber, com a filosofia natural. As primeiras pesquisas
em biologia se iniciaram a olho nu. Vários livros, dessa época, descrevem
sintomas de algumas doenças comuns, e atribuem suas causas à dieta, ou a outros
problemas físicos, e não à obra divina, o que já representa um avanço. Apesar
disso, pouco se conhecia sobre a composição dos seres vivos.
Aristóteles, por
suas inclinações ao estudo do mundo natural, mesmo sem contar com instrumentos
em suas observações, foi um grande classificador da natureza, sendo considerado
o precursor da Biologia por seu intento de analisar e ordenar todos os
fenômenos da vida humana e da natureza. Foi o primeiro a ordenar os seres vivos
por categorias, agrupando e classificando os animais em duas categorias gerais:
animais com sangue e sem sangue.
Podemos dizer que
durante a etapa da biologia antiga, surgiram as primeiras idéias sobre a origem
da vida, começando-se a descrever a anatomia e fisiologia, surgindo a botânica,
a zoologia e a taxonomia. Até a Idade Média o que se tinha era uma ciência da
vida.
No século XVII
ignorava-se a evolução, a especificidade da vida, a noção de organismo. A
biologia não existia como tal, pois a própria vida, enquanto conceito, não
existia. A biologia estacionou quando o olho humano já não era mais suficiente.
Com a invenção do microscópio, surge um novo mundo, derrubando conceitos
tradicionais sobre a vida. Nesse aspecto, a invenção do microscópio e a
descoberta de um mundo invisível abriram passagem à Biologia moderna, mais
precisamente, ao conceito de Biologia. A tarefa de inventariar e nomear
as coisas desse mundo, iniciada por Aristóteles, culmina com Lineu (médico e
naturalista sueco) que ampliou o trabalho de Aristóteles, criando as categorias
de classe, ordem, gênero e espécie. Lineu criou a nomenclatura binária (gênero
e espécie) que constitui, com ligeiras modificações, a base da denominação
biológica atual.
Robert Hooke (físico inglês, em
1665) publicou os primeiros desenhos de células observadas ao microscópio,
mesmo sem saber que as células são unidades de vida. Ele vê apenas células
mortas de madeira (cortiça), no entanto, fica impressionado com a complexidade
daquelas estruturas centenas ou milhares de vezes menores que um milímetro.
No final do século XVII começou-se a
falar de dois remos naturais: o inorgânico (ou não vivente) e o orgânico, que o
dos seres que se alimentam, A. respiram,
se reproduzem e morrem; com essa radical divisão, só possível com o advento do
reducionismo mecanicista, vai tomando corpo uma nova Ciência, O ritmo da
investigação científica se acelera.
Com o mundo moderno, surgem os
conceitos de vida e de homem. Esse novo conceito histórico possibilitou que,
durante o século XVIII, se já realizassem novos estudos químicos relacionados
com a Biologia e, já no início do século XIX realizaram-se numerosos estudos de
anatomia comparada com o fim de verificar as semelhanças existentes entre as
diversas espécies animais.
Darwin (com seu livro ‘A origem das
espécies’, em 1859), propôs a teoria da Seleção Natural, dando origem ao
evolucionismo. No século XX, tomou corpo o Neodarwinismo a partir da teoria
darwinista que foi sendo adaptada a partir de descobertas da Genética. A
explicação sobre a hereditariedade das características dos indivíduos deve-se a
Gregor Mendel, em 1865, que desvenda os fenômenos hereditários que estão
compatibilizados com o princípio da seleção natural de Darwin, porém, a
divulgação de suas descobertas somente ocorre rio século XX.
Nesse mesmo século, surge a Teoria
Celular (uma célula surge de outra célula). A definição de célula como unidade
morfológica e funcional, expande o conceito de evolução, com a teoria da origem
das espécies de Charles Darwin. Louis Pasteur enterra para sempre a teoria da
geração espontânea. No final desse século, novas disciplinas revolucionam o
estudo dos seres vivos: a Genética, a Bioquímica e, desde esse momento, a
Biologia dá passos gigantados em seu conhecimento, sendo, consubstanciada pelos
avanços da Citologia e da Embriologia.
Hoje, o uso de computadores e muitas
inovações experimentais permitem estudar enzimas, proteínas e ácidos nucléicos
de modo mais fácil, desvelando assim os princípios do funcionamento no nível
básico da vida. No século XX, a Bioquímica, a Fisiologia, a Física e a Genética
se fundem em uma nova Ciência: a Biologia Molecular. Esse é o mundo das
moléculas, de modo que a Biologia agora, se vê com
um enfoque multidisciplinar, interdisciplinar e integrador. Temos ainda, em
franco desenvolvimento, a Biotecnologia de alio nível (utilização de modernas
técnicas da biologia molecular) e a Engenharia Genética, cujos avanços para o
bem da humanidade ou efeitos desastrosos a ela vêm sendo amplamente discutidos.
É importante
destacar que no Brasil grandes feitos se relacionam à Biologia, representados
pela Criação do Instituto Adolfo Lutz, do Instituto Oswaldo Cruz e do Instituto
Butantã, grandes responsáveis pela maioria da Ciência produzida no Brasil até a
década de 30. Para você ter uma idéia, hoje, no Brasil, o impacto das Ciências
da Matéria (Engenharia, Ciência dos Materiais, Engenharia Física, Engenharia
Mecânica, Engenharia Química...) sobre as Ciências Biológicas (Genética
Molecular, Fisiologia, Embriologia, Microbiologia, Bioquímica, Evolução e
Biotecnologia), é muito grande e tem aumentado nas últimas décadas. Desde que
uma parte importante da Biologia tornou-se molecular e se tornou possível
manipular a engenharia genética, muitos cientistas e tecnólogos das áreas ditas
“exatas” (matemática, estatística, computação, física, química...) passaram a ter as
implicações biológicas em seus trabalhos e definição dos seus projetos. Por
outro lado, os progressos nas áreas biológicas criaram desafios, oportunidades
e instrumentos para a pesquisa matemática e físico-químico. A interface das
ciências “exatas” e das engenharias com as Ciências Biológicas tornou-se muito
densa. Isso pode ser constatado observando-se que a motivação de muito trabalho
fundamentalmente químico e físico passou a ser biológica; ao mesmo tempo, o
perfil de nosso País passa por um processo de modificação, adquirindo uma
crescente componente, a biotecnologia.
O modelo de saber
científico que emerge hoje traz consigo uma nova visão de mundo para a
sociedade, baseando-se cada vez mais nos princípios fundamentais de que todo
conhecimento científico-natural é científico-social, ou seja, não há ruptura
entre homem e natureza, orgânico e inorgânico, consciência e realidade física
externa, o que leva a um saber não-dualista que diminui a distinção entre
Ciências Exatas e Humanas.
No estágio atual,
a disciplina de Biologia ainda se mantém como disciplina Ciências no Ensino
Fundamental e como Biologia no Ensino Médio. A tendência mais atual é trabalhar
a Física, a Química e a Biologia, desde as séries inicias, começando por noções
básicas e temas comuns acessíveis à criança, a partir da educação Infantil.
ATIVIDADE 1 – COMENTADA
BIOLOGIA NO COTIDIANO
Ao ensinar Ciências, como você relacionaria o desenvolvimento da Biologia, considerando os avanços tecnológicos ocorridos na área, à sua própria existência, enquanto ser vivo, que dispõe de maiores condições de sobrevivência cm relação aos homens de séculos passados?
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COMENTÁRIO: os
avanços tecnológicos na Biologia (como em outras áreas), a exemplo do
surgimento de antibióticos, produziram verdadeira revolução nas condições de
sobrevivência das pessoas como no caso de doenças causadas por bactérias, que
implicavam altas taxas de mortalidade. Com o uso de antibióticos, aumentou a
longevidade das pessoas. As questões sobre os idosos de hoje, por exemplo,
destacando-se as conquistas alcançadas na produção de antibióticos e outros
medicamentos, implicou na melhoria da qualidade de vida, o que já vem causando
impactos sociais e econômicos no que se refere ao envelhecimento.
CONCEITOS BÁSICOS DE BIOLOGIA
Objetivo específico: identificar os conceitos básicos de vida e evolução e ilustrá-los em diferentes situações do cotidiano das crianças, contribuindo para que elas expliquem melhor os fenômenos vitais e reconheçam suas relações com o meio ambiente.
Como vimos em estudos anteriores, desde o
Caderno I dessa disciplina, a origem do Universo é um assunto bastante
complexo, mas muito interessante, Os cientistas, atualmente, trabalham com a
hipótese de que o Universo originou-se há cerca de 15 bilhões de anos,
aproximadamente, mediante uma imensa explosão de matéria muito concentrada, o Big Bang.
Mas, e a vida, como teria sc dado o seu aparecimento
sobre a Terra? Afinal, qual é a explicação científica sobre a origem da vida?
Sabemos que a
Terra Faz, parte do Sistema Solar e que dispõe de luz, calor e energia do Sol,
em quantidade adequada ao surgimento e manutenção da vida. Assim, o surgimento
da Vida na Terra foi possível devido a muitas condições, dentre eIas:
temperatura adequada, água em estado líquido, atmosfera e rodas as substâncias
necessárias para a constituição do organismo dos seres vivos.
Nosso planeta, porém,
nem sempre foi assim. Há milhões de anos atrás, quando começou a ser formada, a
Terra assemelhava-se a uma imensa bola de fogo’, formada por gases
incandescentes. Passou por um processo de resfriamento e de eliminação de
gases, a partir de seu interior, formando-se, nesse tempo, uma atmosfera multo
diferente da que conhecemos hoje. Juntamente com os gases, também foi eliminado
vapor d’água. Pouco apouco, nosso planeta começou a esfriar. Esse pouco a
pouco’levou bilhões de anos. A superfície terrestre solidificava-se lentamente,
e emanavam gases e vapores provenientes das rochas. A atmosfera apareceu, e
espessas camadas de nuvens envolveram a Terra, e, assim, o resfriamento
prosseguiu por milhões de anos. Durante um lento e longo processo, os gases carregados
de vapor d’água, contidos no magma (rocha incandescente) do interior do
planeta, foram gradativamente sendo lançados ao espaço, que, em contato com as
camadas mais frias da atmosfera, foram formando gigantescas nuvens. Numa etapa
seguinte, as nuvens caíram na forma de chuvas torrenciais, dando início ao
‘ciclo da água’. Esse contínuo processo de evaporação perdurou por milênios,
até que a terra esfriou o suficiente para conseguir reter a água que hoje cobre
3/4 de sua superfície, dando origem aos oceanos, mares e rios. A Terra vem se
resfriando desde a época da sua formação até o período atual.
Com as chuvas
constantes, as depressões da crosta terrestre se tornaram submersas:
formaram-se mares e oceanos, que no princípio ferviam, e colunas de vapor pairavam
sobre eles. Eram intensos os raios solares e as descargas elétricas,
provenientes das grandes tempestades, resultando, com o desencadear de
sucessivas reações, a energia suficiente para que os gases da atmosfera se
combinassem e formassem outras substâncias (proteínas, açúcares etc.). Essas
substâncias, transportadas pela água das chuvas até os mares, dariam origem às
primeiras formas de vida que se conhece, constituídas de moléculas orgânicas
acumuladas na água. Esses seres primitivos, gerados em grande quantidade, que
conseguiram adequar-se a esse ambiente e sobreviveram, enquanto outros que não
conseguiram se adequar, acabaram por se extinguir.
Antes de surgir a
primeira célula, teriam existido grandes massas líquidas, ricas em substâncias
de composição muito simples. Mas, mesmo uma célula desse tipo é ainda complexa
demais para admitir-se que ela tenha surgido ao acaso, já pronta e funcionando.
Essas substâncias, sob a ação do calor e radiação ultravioleta vinda do Sol e
de descargas elétricas, oriundas de tempestades freqüentes, conforme já
dissemos, combinaram-se quimicamente para constituírem os primeiros compostos
que continham Carbono. Estudos consideram que a atmosfera primitiva era
constituída basicamente de gás Nitrogênio, com prováveis grandes quantidades de
vapor de água e dióxido de carbono (gás Carbônico), Os quatro elementos
presentes nesses gases - Carbono, Hidrogênio, Nitrogênio e Oxigênio — constituem cerca de 98% da matéria encontrada em todos os
organismos vivos.
Cientistas têm
admitido que as primeiras células que surgiram na terra foram procariontes
(células sem sistemas de membrana internos e, portanto sem núcleo organizado).
Esses primeiros organismos se desenvolveram nas margens dos primitivos rios e
mares, eram seres unicelulares e eram heterotróficos, ou seja, alimentavam-se
de moléculas orgânicas ou de outros organismos. O Oxigênio (que atualmente
constitui aproximadamente 21% da atmosfera terrestre), praticamente inexistia.
Com o surgimento dos organismos autotróficos, capazes de fazer a fotossíntese,
foi possibilitado o surgimento desse gás na atmosfera, o que favoreceu o
desenvolvimento de seres vivos mais complexos, a exemplo dos eucariontes
(células que possuem membranas delimitando suas estruturas e, portanto possuem
o núcleo delimitado). Os organismos autotróficos, aqueles que podem produzir
seu próprio alimento através da fotossíntese, provavelmente, só apareceram
depois dos heterotróficos.
No começo, as bactérias - ou procariontes - eram os
únicos organismos que existiam, podendo ser anaeróbicos (não precisam de
oxigênio para respirar) ou aeróbicos (necessitam de oxigênio no processo
respiratório). Os eucariontes, com células mais complexas, apareceram nesse
período e começaram a se estabelecer não só nos ambientes aquáticos como também
na terra. Com o passar dos tempos, evolutivamente, foram aparecendo organismos
mais complexos, de forma que hoje a Biologia classifica os seres numa escala
filogenética em cinco reinos de seres vivos:
• Moneras (seres procariontes, unicelulares — bactérias e cianobactérias);
• Protistas (seres eucariontes, unicelulares — protozoários e algumas algas);
• Fungos (seres eucariontes, uni ou pluricelulares como as leveduras,
o mofo e os cogumelos);
• Plantas (são os vegetais, eucariontes, autotróficos, com ou sem
flores);
• Animais (são seres eucariontes, multicelulares e heterótrofos;
englobam desde as esponjas marinhas até o homem). O homem, representante da
classe dos mamíferos e da ordem dos primatas, cujo nome científico é Homo
sapiens, apareceu há aproximadamente dois milhões de anos, tornando-se a força
ecológica dominante na Terra.
O crescente conhecimento sobre os
seres vivos, principalmente sobre as plantas e animais, contribuiu para o
desenvolvimento da humanidade. Hoje os sistemas interativos entre os seres
vivos e o ambiente, são chamados de ecossistemas. Em um ecossistema, cada ser
vivo interage, competindo ou compartilhando o ambiente. Nem sempre, nas
relações entre os organismos há vantagens para todos.
Se observarmos e entendermos as
complexas relações que ocorrem entre os seres vivos, veremos que as
desvantagens de alguns seres também contribuem para a harmonia e equilíbrio dos
ecossistemas.
Até aqui fizemos uma viagem no tempo
e reconstituímos, de forma muito breve, a história do surgimento da vida e dos
seres vivos, até a formação dos ecossistemas. Observamos que surgiu uma grande
diversidade de seres, que interagem entre si e como meio. Esses seres são
aqueles que, basicamente, nossas crianças conhecem por animais e plantas. Por
isso mesmo, até que elas consigam apropriar-se de outras classificações, é
importante que consigam diferenciar plantas de animais.
Além da característica de que os
seres vivos são formados de células, existem outros aspectos que devem ser
considerados, Os seres vivos, por exemplo, necessitam de alimento, passam por
um ciclo devida e são capazes de se reproduzir, ao contrário de uma pedra, por
exemplo, que não precisa de nutrientes para se manter. É por meio dos alimentos que os seres vivos adquirem a matéria-prima para o
crescimento, a renovação de suas células e a reprodução. Os alimentos, também,
fornecem a energia necessária para a realização de todas as atividades
executadas pelo organismo.
Todas as plantas verdes fazem
fotossíntese, um processo de produção de alimentos que ocorre na natureza em
presença da energia solar. Para realizar a fotossíntese é necessário que a
planta tenha clorofila (um pigmento verde capaz de absorvera energia solar),
água e sais minerais que normalmente elas absorvem do solo pelas raízes, e,
ainda gás Carbônico (CO2), absorvido
do ar atmosférico, principalmente, através das folhas. A glicose (açúcar) é um
produto da fotossíntese. Outro produto é o gás Oxigênio, que a planta libera
para o ambiente. A fotossíntese ocorre nas células clorofiladas, para produzir
compostos orgânicos energéticos. A respiração ocorre em todas as células, sendo
um processo que envolve inúmeras reações e libera a energia necessária para a
realização de todos os processos metabólicos (reações que possibilitam o
funcionamento do organismo) das plantas.
Os animais, ao contrário das
plantas, não produzem os seus alimentos. Por isso são seres heterotróficos
Alguns só comem plantas e são chamados herbívoros. Outros se alimentam de
animais ou partes deles, são os carnívoros Há os que se nutrem de plantas e de
outros animais, são os onívoros. Há outros hábitos alimentares específicos. Existem, por
exemplo, outros seres vivos que se alimentam de matéria orgânica em decomposição. Seu
hábito alimentar é denominado saprofitismo.
De modo geral, dissemos que os seres
vivos nascem, desenvolvem-se, reproduzem-se, envelhecem e morrem. Mas essas
diferentes fases da vida de um ser, que constituem o seu ciclo vital, não
transcorrem numa mesma duração. O ciclo vital é uma rede de transformações que
depende de muitas circunstâncias. Ele pode ter duração variável) de um tipo de
ser vivo para outro, podendo durar minutos ou centenas de anos, conforme o ser
vivo considerado. Para você ter uma idéia, algumas bactérias podem completar seu ciclo de vida em cerca de 30 minutos, já, outros
seres, como as sequóias e alguns tipos de pinheiro, podem viver quatro mil anos
ou mais. Nem nos referimos ao ser humano, cujo ciclo vital depende de uma
porção de fatores, que você pode até nos ajudar a lembrar se esquecermos de
algum aqui: biológicos, psicológicos, sociais, culturais, religiosos,
econômicos, políticos etc. Basta você lembrar dos povos do mundo que passam
muita fome e normalmente vivem muito pouco.
Uma outra
particularidade dos seres vivos é que são capazes de produzir seus
descendentes, o mecanismo de reprodução dos seres vivos é muito variado.
Basicamente, tanto os seres unicelulares quanto os pluricelulares podem
reproduzir-se de duas maneiras: assexuada e sexuadamente. Na reprodução assexuada; um único indivíduo
origina outros, sem a participação de gametas (células germinativas). Existem
muitos tipos de reprodução assexuada, entre eles a bipartição, comum em
unicelulares, em que a célula simplesmente se divide em duas novas células, que
passarão a representar dois novos seres, corno ocorre com alguns protozoários.
Entre os seres pluricelulares, existem também aqueles que se reproduzem de
forma assexuada, como a reprodução por esporos e reprodução por brotamento (é o
caso de alguns fungos e plantas).
A reprodução
sexuada ocorre com a participação de gametas. Podemos reconhecer dois tipos de
células germinativas nos animais: um gameta masculino (espermatozóide) e outro
gameta feminino (óvulo). Noutros seres como nas plantas os gametas masculinos
recebem o nome de anterozóide. A fecundação (ou fertilização) ocorre quando o gameta
masculino penetra no gameta feminino, com fusão dos conteúdos dos núcleos
dessas células especiais. Os núcleos contém o material genérico da célula (DNA), lia forma
de Filamentos conhecidos corno cromossomos.
Existem dois
tipos básicos de fecundação: a fecundação externa e a fecundação interna A
fecundação externa é o encontro dos gametas na água L e, portanto, fora dos organismos; podemos exemplificar
com os ouriços-do-mar e alguns peixes, que, em determinadas épocas do ano,
lançam seus gametas O na água, ocorrendo a fecundação. A fecundação interna ocorre no interior - do corpo de um organismo
produtor de gametas. É o caso de muitos animais, como o homem, por exemplo.
Após a fecundação, forma-se a célula-ovo (ou zigoto) que sofrerá inúmeras transformações embrionárias, dando
origem a um novo ser.
Sugestão
de Atividades:
• Vamos agora aplicar um pouco do
que estudamos nessa seção. Conforme o encaminhamento que tivemos com relação à
origem do Universo, sugerimos que as crianças sejam solicitadas a escreverem ou
representarem de acordo com seu entendimento, como foi que apareceram os
primeiros seres vivos no planeta Terra.
Em seguida, o professor pode
apresentar um vídeo como, por exemplo, A Vida nasce no
mar, do Programa Vídeo Escola, após o que as crianças serão levadas a refletirem
sobre suas representações, comparando- as com a teoria proposta no vídeo. O
professor facilitará às crianças a compreensão dos limites e lacunas de suas
representações.
• Outra importante atividade que
você pode realizar antes de trabalhar com as crianças o conceito de ser vivo,
procedendo da seguinte maneira:
a) colocar na parede dois painéis de papel jornal; num deles, as crianças colocarão figuras ou desenharão coisas evidentemente vivas e, no outro, coisas que consideram não - vivas;
b) no final de um mês,
aproximadamente equivalendo ao tempo de realização dessa atividade, construir
uma tabela na qual fiquem evidenciados os critérios pelos quais as crianças
classificarão suas figuras ou desenhos, indicando com um X o que representa
características de ‘coisas vivas’ e ‘não-vivas;
c) fazer uma tabela de dupla
entrada, representando os resultados.
Se, por exemplo, aparecer uma tabela
da seguinte forma:
Crescimento
|
Alimentação
|
Respiração
|
Movimentação
|
Morte
|
|
Árvore
|
X
|
X
|
X
|
X(?)
|
X
|
Criança
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
Sol
|
X*
|
X(?)
|
X(?)
|
||
Rio
|
X*
|
X(?)
|
X(?)
|
||
Carro
|
X(?)
|
É possível observar, no caso dessa
atividade, que uma boa definição de ser vivo pelas crianças pode ser a que
afirma que o crescimento, a alimentação, a respiração e a morte são as
propriedades gerais dos seres vivos, já que o sinal X foi colocado sem maiores
dificuldades nas colunas correspondentes à árvore e à criança, seres considerados
evidentemente vivos. No entanto, poderão aparecer dúvidas quanto ao Sol, ao rio
e ao carro, o que é importante para refletirmos sobre o que faz a criança
pensar que determinadas coisas são ‘vivas’ ou
‘não-vivas’, indicando-nos, inclusive, que nossos critérios de classificação
podem não ter sido adequados. Não nos devemos surpreender se acontecer que as
crianças defendam seus pontos de vista, apresentando argumentos em relação aos
critérios utilizados. Assim, ela pode dizer que o Sol cresce quando está bem no
alto e o rio cresce quando ocorre urna enchente (vemos, nesse caso, que o termo
‘crescer’ não tem o mesmo significado que o empregado para a árvore e a
criança). No que se refere ao movimento, a criança pode ter dificuldade de
utilizá-lo, pois ele implica muitos significados (mexer, balançar, mudar de
lugar...), este não conserva o mesmo significado. Evidentemente, o movimento do
Sol, do rio, do carro e da árvore não guarda relação com o movimento da
criança. Dessa forma, o movimento pode ser - ou não - considerado um bom critério para definir ser vivo.
Atividades como
essa, estarão incentivando seus alunos a observarem e detalharem semelhanças
entre os seres vivos. A partir daí,
você pode discutir e construir com seus alunos novos conceitos sobre os seres
vivos e, assim, chegar à constatação de que todos os seres vivos são
constituídos de células. E, assim vai até onde você puder soltar o fio e as
crianças conseguirem com ele tecer suas idéias.
ATIVIDADE 2 – COMENTADA
CARACTERIZANDO OS SERES VIVOS
Caro (a)
Professor (a), você deve ter percebido que o conceito de ser vivo e um dos mais
complexos para nosso aluno Como você procederia se um dos seus alunos trouxesse
para a sala de aula a figura de um homem morto, sendo velado, e provocasse uma
polêmica: pode a figura desse homem morto ser colada no painel dos seres vivos?
Comentário: a discussão a respeito do problema deve continuar enquanto persistirem os
argumentos das crianças confirmando, ou não, o defunto como ser vivo. Essa é
uma ótima situação para o professor introduzir a reflexão sobre a diferença
entre o verbo ser e estar, já que a figura em questão representa um homem que é
um ser vivo, mas que no momento está morto. Além disso, o professor pode
explicar que o conceito de ser vivo é compreendido em relação ao ser não-vivo,
e não em relação ao ser morto.
NOÇÕES SOBRE
SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA
Objetivo Geral: propiciar condições para que você conheça alguns aspectos sobre saúde, relacionados à melhoria da qualidade de vida no ambiente, à promoção da saúde e de um estilo de vida adequado.
SAÚDE, QUALIDADE DE VIDA E CIDADANIA
Objetivos específicos: conceituar saúde e qualidade de vida, identificando a relação entre elas e suas diferentes abordagens através da história.
Desde os tempos mais remotos, saúde e doença são vistas como uma história de construções de significações sobre a natureza, sobre as funções e a estrutura do corpo e ainda sobre as relações corpo-mente e pessoa-ambiente.
A história da
medicina mostra que essas significações têm sido diferentes ao longo dos
tempos, constituindo, pois, deferentes narrativas sobre os processos de saúde e
doença.
Duas concepções
têm marcado o percurso da medicina. A concepção fisiológica, iniciada por
Hipócrates, explica as origens das doenças a partir de um desequilíbrio entre
as forças da natureza que estão dentro e fora da pessoa.
Essa medicina,
segundo Myers e Benson (1992), centra—se no paciente, como um todo, e no seu
ambiente, evitando ligar a doença a perturbações de órgãos corporais particulares.
A concepção
ontológica, por seu lado, defende que as doenças são ‘entidades’ exteriores ao
organismo, que o invadem para se localizarem em várias das suas partes. Essas
entidades no têm sempre o mesmo significado. Essa concepção tem estado
freqüentemente ligada a uma forma de medicina que dirige os seus esforços na
classificação dos processos de doença e na e elaboração de um diagnóstico exato. É uma concepção
redutora, que explica os processos de doença com base em órgãos específicos
‘doentes’ (Myers e A. Benson, 1992), assumindo que a doença é uma coisa em si própria, sem
relação com a personalidade, a constituição física ou o modo de vida do
paciente (Dubos, 1980).
A história da
saúde é sempre um assunto importante, seja pelo fato de que estamos sempre
sujeitos a contrair alguma doença, seja pelo fato de que almejamos estar sempre
em ótimas condições de saúde física, mental e social. Nesse sentido,
compreendemos saúde como um estado em que o organismo funciona normalmente, disso resultando o bem - estar físico,
característico das pessoas que não estão doentes. Embora não esteja errado, esse conceito de saúde é bastante
incompleto. Saúde significa muito mais do que não estar doente.
A Organização
Mundial da Saúde (OMS), define saúde como o estado de completo bem - estar físico, mental e
social, não significando apenas ausência de doenças. A pessoa é vista como um
complexo integrado do seu ser físico, de seu ser psíquico e de seu ser social.
Considerando esses três aspectos, concluímos que a manutenção da saúde não
depende apenas de hospitais, médicos, enfermeiros e remédios. Depende, também,
da qualidade de vida do cidadão. Na verdade, a manutenção da saúde pressupõe um
conjunto de condições que inclui entre outras coisas, alimentação adequada,
instalações domésticas, roupas, educação, emprego, bom ambiente de trabalho,
lazer e divertimento, segurança social, salário suficiente, liberdade humana,
política e social, e um meio ambiente sem poluentes que prejudiquem o
indivíduo.
Atualmente,
considera-se a doença como um processo de desequilíbrio no organismo que pode
ter causas múltiplas, podendo levar um indivíduo à morte. Muitas vezes mesmo na
presença de alguma doença é possível buscar uma forma mais saudável de viver.
Mesmo assim, o conceito de saúde é dependente de cada indivíduo, da sua cultura
e do grupo social ao qual ele se insere. A concepção de saúde e de doença está
diretamente vinculada à forma como o ser humano, no decorrer de sua existência,
foi se relacionando com a natureza para transformá-la, buscando atender às suas
necessidades. Essa concepção dá suporte aos projetos de intervenção sobre a
realidade. Em outras palavras, a prática cotidiana de assistência junto aos
indivíduos dos grupos sociais é orientada pela visão que se tem de saúde, doença,
vida, trabalho e assim por diante.
A saúde e a
doença compõem momentos de um processo maior, que se refere à vida das pessoas,
que, por sua vez, está intrinsecamente ligada ao potencial que elas têm de
acesso às necessidades para viver a vida, sejam elas: a moradia, a alimentação,
a educação, a saúde, o lazer etc. Ter acesso a essas condições depende da
inserção no sistema de produção, ou seja, do lugar que a pessoa ocupa no
trabalho. Assim, a depender da inserção no sistema de produção, poder-se-á dispor
de possibilidades maiores ou menores para o consumo. Portanto, verifica-se que
a condição de saúde depende, em última instância, do lugar que se ocupa na
sociedade. Evidentemente, que não se estão deixando de lado as características
particulares de cada ser humano, conformadas através do seu respectivo
genótipo, ou seja, referente ao conjunto de suas características genéticas.
Uma questão que
não podemos deixar de citar é a das agressões psicológicas à saúde. Atualmente,
questões como violência, miséria, doença mental, estresse etc., devem ser
conhecidas e discutidas. As estatísticas têm mostrado um aumento crescente de
doenças nervosas como os distúrbios de ansiedade, e doenças cardiovasculares,
tais como a hipertensão e infarto do miocárdio, sobretudo nos grandes centros
urbanos.
Quando o homem ou
outro animal percebe que seu bem-estar pode ser ameaçado, ou seja, a sua
integridade física e até sua chance de sobrevivência estejam a correr riscos,
apresenta um conjunto de respostas comportamentais e neurovegetativas que são
caracterizados como ansiedade. Ansiedade é um estado emocional, cujo aspecto
central é a experiência de medo, O medo é importante para a sobrevivência dos animais, incluindo o homem,
protegendo-os de situações ameaçadoras e, de certa forma, motivando-os a buscar
melhores condições de vida, ainda que, quando prolongado, pode ser prejudicial
à saúde.
Uma situação que
represente perigo possibilita a escolha de uma estratégia de defesa a ser
adotada, que depende de operações mentais. A experiência que gerou o medo é
rapidamente aprendida e memorizada. Desse modo, a ansiedade que as pessoas
sentem pode ser utilizada para se entender melhor algumas questões que envolvem
a memória e a aprendizagem.
As modificações
que surgem no corpo, devido ao estresse induzido pelo estado de alerta ou de
tensão, não podem ser mantidas por muito tempo sem grande prejuízo para o
organismo. Por exemplo, os hormônios do estresse, quando liberados de forma
intensa e por tempo prolongado, prejudicam processos cognitivos envolvidos com
a memória.
Na vida moderna,
porém, o homem é submetido constantemente a tensões e a problemas novos, muitos
dos quais não podem ser resolvidos rapidamente lutando ou fugindo, como a
maioria dos animais o faz. Isso cria um estresse continuado excessivo, que pode
trazer muitos problemas, tanto mentais quanto físicos. Essas considerações são
importantes e devem ser levadas em conta, porque influenciam diretamente o
processo ensino-aprendizagem.
Nas últimas
décadas, tem-se dado muita atenção para as questões emocionais (saúde
emocional) em todas as instituições de ensino, pois o aluno, sendo cidadão, tem
o direito de ter condições de saúde adequadas para construir o seu
conhecimento. Assim, os alunos devem dispor de boas instalações, de e locais adequados para
realizar suas atividades, contando com profissionais melhor qualificados, para,
enfim, ter uma educação no seu sentido global que favoreça a formação do
cidadão e a sua inserção social. A importância de ocupar um lugar digno, assim
está relacionada diretamente com as noções aprendidas sobre qualidade de vida
desse cidadão.
Segundo a
Organização das Nações Unidas (ONU), qualidade devida é um conjunto de fatores
essenciais para satisfazer as necessidades de uma pessoa e de sua família para
que alcancem e mantenham o seu bem - estar.
Para avaliar a
qualidade de vida da população e mesmo para comparar a situação de bem - estar de povos de
diferentes nacionalidades foi criado o índice de Desenvolvimento Humano (IHD),
que se baseia em três indicadores básicos: poder aquisitivo (medido pela renda per
capita), grau de alfabetização da população adulta e expectativa média de vida.
A discussão a
respeito da saúde engloba um número variado de assuntos, e pretendemos citar
alguns conteúdos tratados na disciplina de Programa de Saúde com o objetivo de
apresentar-lhe a quantidade de temas importantes que podem ser trabalhados,
dependendo das condições da sua comunidade. Por exemplo, alguns livros
didáticos enfocam a questão da saúde, fazendo a divisão cronológica e abordando
assuntos específicos da infância, da adolescência, da saúde da mulher e do
homem, do idoso etc.
Alguns autores
abordam a divisão das doenças em relação aos seres que as provocam, como por
exemplo, doenças causadas por vírus e bactérias, as parasitoses, as verminoses,
etc. Outras questões, como saneamento básico, doenças degenerativas, saúde
mental, substâncias tóxicas, noções de higiene e de primeiros socorros são,
atualmente assuntos essenciais para serem tratados na Escola.
Alimentação,
nutrição, reprodução e desenvolvimento humano são tênias, também ligados à
saúde que podem ser abordados em outras disciplinas. Poluição e desequilíbrio
ecológico merecem destaque nos programas de saúde no ensino informal e formal.
Todas as disciplinas têm a responsabilidade de promover discussões sobre as
condições de Saúde e de Estilo de Vida. A promoção da saúde é um conceito
multidisciplinar e que tem incorporado inúmeras definições, sendo mais adotada
a seguinte: processo de ‘capacitar’ as pessoas para aumentarem o controle sobre
a sua saúde, garantindo a sua melhoria. Nesse sentido significa devolver à
população o poder em matéria de saúde, O objetivo primordial da promoção da
saúde no futuro poderia, assim, ser o de facilitar a transferência de recursos
importantes à saúde, tais como: conhecimentos, técnicas, poder e recursos
financeiros para a comunidade. Finalmente, salientamos que a promoção da saúde
surgiu, entre outras razões, porque trazia vantagens econômicas diretas (menos
gastos com a doença) e indiretas (mais dias de trabalho, mais energia no
trabalho).
A noção de estilo
de vida é um conceito antigo para a psicologia que foi adotado pelo novo modelo
de concepção da saúde próprio da Segunda Revolução da Saúde. A OMS define
estilo de vida como ‘conjunto de estruturas mediadoras que refletem uma
totalidade de atividades, atitudes e valores sociais ou como: um aglomerado de
padrões comportamentais, intimamente relacionados, que dependem das condições
econômicas e sociais, da educação, da idade e de muitos outros fatores”. Nesse
aspecto, quando esses assuntos são bem desenvolvidos com as crianças e com a
comunidade em geral, e, elas compreendem o conceito de saúde, significando todo
o contexto social que o engloba, obtendo melhores condições de saúde e
adquirindo um estilo de vida saudável em todos os níveis, estamos contribuindo,
de fato, para a formação do cidadão.
ATIVIDADE 3 – COMENTADA
Uma questão de
saúde
A questão
ambiental tem sido bastante abordada em inúmeros projetos de alunos do Curso de
Pedagogia. Muitos desses projetos apresentam questões ambientais e de saúde
como o destino do lixo, purificação de rios, combate aos agrotóxicos etc. Com
base nessas informações escreva quais são as questões que você gostaria de
trabalhar (construindo um projeto anual) com seus alunos, no sentido de
favorecer melhores condições de vida para a comunidade escolar, englobando
noções de promoção de saúde, estilo de vida e saúde emocional.
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Comentário: ao escrever
sobre essas questões procure levar em consideração o desenvolvimento de
projetos para trabalhar em classe com seus alunos que efetivamente promova uma
mudança de atitudes em relação à questão de saúde. Faça um estudo prévio sobre
o problemas mais sérios que envolvam aspetos emocionais, físicos, sociais e
ambientais. Promova discussões para que as crianças e seus familiares comecem a se preocupar, de fato, com seu bem estar mental, físico e social. Desse modo o ensino de Ciências pode contribuir para uma melhoria das condições de saúde da
comunidade.
ATIVIDADE 4 – RESPONDA
- Elabore uma parágrafo que
explique e exemplifique o conceito de qualidade de vida e hábitos e
atitudes necessárias para que aconteça.

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